Quatro aviões e Porsche de meio milhão são apreendidos em operação contra o PCC
05/11/2025
(Foto: Reprodução) Polícia interdita postos suspeitos de lavar dinheiro para o PCC em Teresina
Quatro aviões e um Porsche foram apreendidos na Operação Carbono Oculto 86, deflagrada nesta quarta-feira (5). A ação investiga um esquema de lavagem de R$ 5 bilhões ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, 49 postos de combustíveis foram interditados em cidades do Piauí, Maranhão e Tocantins.
De acordo com a Polícia Civil, R$ 348.766.047,00 foram sequestrados de 10 pessoas e 60 empresas ligadas aos investigados.
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Um dos bens apreendidos na operação foi a aeronave Cessna Aircraft 210M do empresário Haran Santhiago Girão Sampaio, além de três aeronaves: Raytheon Aircraft 400A, Air Craft Astra SPX e Aircraft C90A. Veja a média dos valores dos aviões:
Cessna Aircraft 210M: Avaliado em R$ 3 milhões
Imagem ilustrativa da aeronave Cessna Aircraft 210M
Reprodução
O avião monomotor Cessna Aircraft 210 comporta um piloto e cinco passageiros em viagens. A aeronave está avaliada entre R$1 milhão a R$3,5 milhões.
Raytheon aircraft 400a: Avaliado em cerca de R$ 10 milhões
Imagem ilustrativa do avião Raytheon Aircraft (Hawker 400)
Reprodução
O avião Raytheon Aircraft 400a (Hawker 400) é uma aeronave de médio porte que pode acomodar sete ou oito passageiros. A aeronave está avaliada entre R$ 10 milhões.
Air Craft Astra SPX (Gulfstream G100): Avaliado em cerca de R$ 10 milhões
Imagem ilustrativa do Avião Astra SPX (Gulfstream G100)
Reprodução
A aeronave Air Craft Astra SPX (Gulfstream G100) é um jatinho bimotor avaliado em cerca de R$ 10 milhões.
Entre os alvos do sequestro de valores de quase R$ 350 milhões estão: Haran Santhiago Girão Sampaio, Danillo Coelho de Sousa, Thamyres Leite Moura Sampaio, Moisés Eduardo Soares Pereira, Salatiel Soido de Araújo, Denis,Alexandre, Jotesso Villani Andressa Castro Alves de Oliveira, João Revoredo Mendes Cabral Filho e Victor Linhares de Paiva.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, o grupo usava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar dinheiro para o PCC, fraudar o mercado de combustíveis e ocultar patrimônio. Dezesseis postos ficam na capital piauiense Teresina.
O g1 busca a defesa dos alvos da opoeração.
Reportagem em atualização
Avião de empresário é apreendido em operação contra postos suspeitos de lavar dinheiro para o PCC
Divulgação/SSP-PI
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